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Mostrando postagens de agosto, 2011

Cresci!

Naquela manhã de inverno , eu não me entendia mais.As velhas coisas perderam a cor , o sentido e o frio constante que entrava pela janela , congelou minhas molequices. Me estiquei como diariamente fazia , para dar bom dia ao meu corpo e por alguns segundos fiquei paralisado e angustiado pois , meus pés passaram da cama. Dei um salto e olhei para a estante de meus brinquedos e eles estavam virados de costas para mim.Quando cheguei mais perto , eles derreteram , como um sorvete exposto em um sol de verão. Parei no meio do quarto , olhei para todos os cantos e tive com isso ,   a certeza de que sim , estava mesmo em minha casa. Muitas loucuras passavam por minha mente e os meus pensamentos estavam maiores , cantando mais alto.Fechei a janela , as cortinas, apaguei a luz e corri para dentro do banheiro.Olhei diretamente para o espelho e perguntei:Quem é você?Apertei os olhos , tapando o rosto com as mãos e como uma máquina , minha mente fez uma retrospectiva de meus anos anteriores contudo

Morada

Dei morada para a lembrança! Nuvens de amor , a trouxeram para mim... Quando , onde e por que , sinceramente não entendi ainda. Bateu   a porta com cautela , olhos mansos   e sorriso pintado... Posso entrar? Sim ou não..questão de sorte. Abro a ti meu coração , deixo de lado a solidão. Minha lembrança , que este lugar me deu , bato palmas aos céus pois ,   foi presente   de Deus!

Dê-me

Dê-me seu oi , seu Sorriso e seu encanto. Mostra a face sem medo, Com olhar supremo de Felicidade. O bem que trazes a mim, É a felicidade que realmente Importa , com as notas mais Tranqüilas , com um som sem fim. E atento vou ficar , eu juroo... Vou te amar pois , neste mar com Pálpebras , sempre quis morar. Neste hoje estejas viva e não Pense em voltar.Jamais volte Ao passado pois nele, não Vou estar. Estou à beira do caminho.... Beira da rua..beira do mar. E quando em êxtase quiser Correr...corra! Dê –me seu adeus com fé e certeza E pense em mim, quando quiser sonhar.

Azul

Por aqueles olhos azuis... Amei o mundo , dancei valsa Comigo mesmo e serestei Para a lua. Nos olhos   , me vi e mudei meu Semblante de tonto para azul. Azul... Do mar imenso , do sutil anil. Azul celeste que ,na América Nunca se viu. Pensava nos olhos , nos olhos Que me viam e amedrontavam, Nos olhos marcantes...nos olhos azuis. O azul me consumiu e me transformou Em mim mesmo... Meu verbo de ação favorito passou A ser o amar e o de ligação , Passou a ser o era... UMA VEZ NO HORIZONTE SEM FIM , DA ONDE VEIO O AZUL PRA MIM!

Me escreva sem ler..

Com os cabelos sobre a face e os olhos umidecidos com lágrimas   verdadeiras , receba os sinceros raios do sol que iluminarão teu eu-lírico. No balançar massivo do lápis pouco afinado , escreva sem pensar e não se preocupe com a s minhas reações. Escreva! Deseje não acabar e solte feras , anjos e demônios na grande composição que entrará para a literatura algum dia. Neste dia que se faz triste ao amanhecer , não leia e ignore a posição que te escraviza:De estar refém de tão pouco tempo ao frio constante e surpreendente. Seu amor com isso , transpassou a natureza árcade e andou livremente com o romance devastador que coloriu os seus sonhos mais surreais. A primazia dos seus versos agitados , viraram coro calmo e foram cantados por Deus no monte mais alto de seu temor . Escreva! Sem querer um dia voltar atrás e não pene com a distância que castiga suas vontades e sonhos delicados por somente querer amar o impossível e resgatar o inalcançável. Amasse o papel com o peso da base de sua mão