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Mostrando postagens de outubro, 2016
Que estripulia, que bagunça! O poeta está em profundo gozo interior, mas contra a parede. Sim, o poeta está sendo vítima de escárnio somente porque se inspirou em uma cadeira para escrever a poesia. Dizem que a cadeira só serve para sentar. Bom... foi isso: a cadeira estava sentada no poeta. Uma cadeira tem muito para contar, pois só pra começar, é a maior entendedora de bundas, bundinhas e bundões. Segundo o dicionário, cadeira significa mobília composta de um assento individual e de um encosto, com ou sem braços. -Ah, faça-me o favor! O poeta está sendo julgado somente por dizer que a cadeira serve para apoiar nossa bunda. Mas... entendo que significados bem elaborados sejam mais bem quistos. É o caso da palavra corrupção. Poderia ser traduzida como ato de roubar sem pudor e com a maior cara-de-pau. Mas... é a política, né?
Fomos alegres até o ponto... E alegres mesmo... alegres, mesmo sentindo a tempestade. Fomos alegres até o ponto de não mais sermos. E os sermões dos que falsamente eram alegres estão ecoando. Fomos alegres e alegres fomos. E os falsos riem sem pena. Mas simples é ser alegre. Tão simples que já não estamos mais alegres.
Ainda que faltem as palavras que... quebraram seu silêncio, moldarei as mesmas palavras. Colocarei nos olhos, pois mesmo se o silêncio retornar, saberá que em meus olhos ainda vives!
Cedo demais para dizer que é tarde? Onde está o ponto em que nos perdemos? Do lapso do instante do começar até o dizer com palavras vãs para alguns, a poesia se monta e se desmonta. Perdi-me nos instantes e talvez... segundos. Os minutos transformaram-se em horas. 120 minutos com exatidão e perda dos sentidos. Que bom que o tempo passou. Ignorante, porém não inconstante eu fui. Eu, o Eu-lírico... paspalho, filho da poesia. Mas a vida passa, o tempo corre e cedo demais volto, pois tarde demais foi para terminar essa... PO-E-SIA!