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Mostrando postagens de setembro, 2014
Para tu, que não  cansas de crer que a poesia está morta, juntamente com os poetas mortos. Se de ti não fluírem rios de paixão ao ler meus versos,  afirmo-te que morta está você!
       Eu juro que estou pronto. Com medo, porém pronto. Esse impulso que começa no meu peito, corre pelo meu corpo e termina escorrendo pelos meus lábios em forma de uma bela canção para os seus ouvidos, precisa crescer cada vez mais e se multiplicar aos seus impulsos. Já passei por muitas portas, deixei muitas janelas abertas e sem uma razão boa o bastante para isso. Foi uma fuga! Hoje fica óbvio de se ver. Uma fuga de minhas próprias fraquezas, incertezas e inseguranças. De tanto querer ser o que muitos esperavam de mim, acabei por esquecer a parte mais importante nisso tudo: eu mesmo. Fugas e mais fugas, até me tornar um procurado e fugitivo das exigências de uma vida muitas vezes baseadas em símbolos. No meio desse trajeto de perdas e ganhos estava você, fiscalizando os corações que sem rumo existiam por existir. Posso parecer intenso com minhas palavras e não tão sólido quanto meus pensamentos, porém estou farto de idealizações, e tu és minha maior razão. Minha razão de pe