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Mostrando postagens de dezembro, 2015
Deixarei o sentimento aflorar e o sol espalmar seus raios em minha face. Que seja eu, louco por isso, porém o sentimento está pulsando e prestes a ser parido por meus olhos. Que seja louco, contudo seria insano não permitir todo esse fulgor se criar!
Sou a poesia do tempo, a voz que clama no vento: - ENTENDAM-ME! O traço certo no rosto torto clamando pelo beijo de quem partiu e não mais sorriu. Sou o sapo do brejo, contando histórias e mentiras: o sapo salta, mas eu sei voar. ME ENTENDERAM (ÃO)?
Não a verei mais com esses olhos, pois estes, cegos estão. Porém, afirmo: - continuarei a vê-la, mas com os olhos incendiários... os olhos do coração!
Nada como ter o tudo, pois sendo o nada a ausência do tudo, só resta querer ser o tudo e deixar de ser nada!
Não cantaríamos se o amor não fosse real. E por ele ser real, é vasto, louco e acaba. Não choraríamos se a dor não fosse cruel. E por ela ser cruel é que a choramos em águas que recriam oceanos. Não choraríamos sem vontade, pois vontade dá e passa, mas a dor sempre deixa aprendizado. Não andaríamos se não houvesse chão. E por existir chão, mesmo com pedras conseguimos andar. (ALGUNS ARRISCAM CORRER) Andar é um tapa na cara da estática, e é coragem para os inseguros (IR EM FRENTE) Não haveria poesia se não houvesse o amor, a dor e o andar, pois se amamos, sentimos dor e ainda assim andamos, por que não acreditar que haverá um novo dia para tudo outra vez?
Estranho mesmo é ver pessoas usando as palavras como foices e coices. Amargura e fome de fechar os olhos e dissipar a imagem do que pode vir a se declarar. O coração se abre uma vez, porem pode se fechar para sempre, ou simplesmente cair no chão, virar cacos e restar somente a imagem de quem tentou ser o dia noite!