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Mostrando postagens de novembro, 2012

Semana do ciúme

Fecharemos o ano com a última enquete. O assunto é polêmico , mas comum em nosso cotidiano. Vamos analisar... O ciúme é: Fraqueza ? Trauma? ou Insegurança? Fraqueza: As pernas até tremem com o sangue parando de circular. O desespero toma conta e o medo fala ao ouvido: - Você é muito feio (a) para ele (a). A traição é questão de tempo ! Trauma: Não dá para dormir com esse peso , que me atormenta. Este anda , se veste e acorda comigo. Está sempre ao meu lado. Ele(a) fará o mesmo que eu fiz? Insegurança: Devia ter dado flores ou um presente. Dizer que ela estava linda não seria cafona. E o olhar? Me alucinava , mas eu não pude demonstrar isso. Será que alguém fará ? Bem , leia os conceitos e tente se enquadrar !

O binóculo do vizinho

      Um binóculo foi encontrado entre uma casa e outra em cima de um gramado. ´´ De quem será ?```, pensou o dono da casa ao sair para ir trabalhar. Material importado , lentes poderosas , que alcançavam longas distâncias com perfeição. O homem olhou .... olhou e nada. Se fosse uma pegadinha ,já teria caído. Sua curiosidade estava aguçada ao extremo. Pela posição , só poderia ter sido esquecido ou abandonado. Uma atitude com pressa? Um flagrante? São possibilidades , somente isso. Parecia ser muito caro para ser deixado ali com o objetivo de chegar ao caminhão do lixo. Alguém usado e perdido. Usado? Sua casa teria sido observada por cima do muro. Bem , as plantas não estavam prejudicadas, mas ao olhar melhor , viu pegadas fundas na grama. A parte amassada era grande. A pegadas só poderiam ser de um homem. (Tamanho 44 , na certa ! ) O perfume ainda estava no objeto. Francês? Pode ser...         A raiva foi tomando conta do homem , que respirava fundo todo o tempo. Talvez , se espera

Silêncio ! É proibido pensar .

         Enquanto as bocas forem silenciadas pela hipocrisia e inércia , o silêncio será o único direito de fato e amigo dos homens , que eram para serem considerados cidadãos ativos , e não passivos. A ideia é respirar bem lentamente , para que nem o som doa ar saindo e entrando dos pulmões seja ouvido. Caótico? Essa palavra define a situação atual. Já se perdeu há muito tempo a noção de abuso sofrido. Este , já é visto com naturalidade , e o paradigma da modernidade mais seguido é o de não se irritar ou preocupar-se demais , para evitar problemas cardíacos. Uma grande incoerência , pois ao assinar o contrato de silêncio profundo , o coração entrou como mero objeto de troca. Por uma rua iluminada , vende-se a alma.       A grande peneira está sobre as cabeças sem pensamentos. A fonte de vida são as peculiares enganações , que os monstros de ternos e carros importados divulgam em embalagens brilhosas. Um convencimento rápido e rasteiro , que a mudança um dia ocorrerá de forma gradu

De onde eu vim...

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De onde eu vim ,  pouca coisa eu trouxe comigo. De lá , quase nada  me lembro. Eu andei... andei..  andei , até esquecer dos meus sonhos. Da onde estou , pouca  coisa levarei e no caminho  para casa , novamente dos  meus sonhos esquecerei ! * Imagem retirada do Google !

A hora do tempo

A hora não passa. O tempo não para.  O vento refresca , o que a chuva estraga. Um chão de cimento , um vaso de barro. Flores sinceras , um beijo e um abraço. Porém , sonho meu ! A hora não passa. O tempo não para. O céu de novembro , tão cheio de nuvens, esconde reflexos , não sei quem eu sou. Mistura de cores em trevas constantes ,  amarga careta contra a voz que se cala. Inútil pensar , inocente é quem... prisioneiro se faz ao pensar que é alguém. Alguém ,  que na hora vê a dor , a qual não passa. Infeliz sangra e chora , pois sua dor jamais sara.

Desconstruindo uma paixão

                                     Quero muito mais de ti em mim....                      Quero muito mais de ti....                            Quero muito mais....                                 Quero muito....                                       Quero !                      * Leia depois, de baixo para cima , pois você irá entender como tudo começou !

Das lágrimas vistes , oh mar salgado

     Há muito tempo em cima de uma nuvem , um homem chorava. Era a maior e mais alta que havia no céu. Abraçava-se para tentar esquecer aquelas angústias , sentindo-se a pior das criaturas. Seu interior estava sem cor , assim como os pardais e gaivotas que tentavam alegrá-lo. Com a garganta arranhada e o peito rasgado , tinha suas lembranças como um general autoritário , que estilhaça seu exército.      O vento deixava seus cabelos ainda mais bagunçados , chegando a rasgar algumas partes de suas vestes. Seus pés ainda estavam negros , pois havia tentado sumir , correndo pelo solo empoeirado. De fato , muitos se espantavam com o que viam e até o chamavam de louco varrido. Deste modo , o único e último lugar que poderia se isolar era alguma nuvem. Havia perdido seu amor. Seu grande e forte amor , que parecia nunca sucumbir. Um segundo bastou para mudar algo , fazendo surgir outro momento. Seu coração estava esmigalhado e batia sem razão. Vivia por viver , mesmo nas grandes alturas.

Te vejo , te quero , te amo

( Te vejo ) ...  É aí , que paro para pensar.                         Sinceramente pensar em tudo que há                          em ti   , no universo de te amar.   ( Te quero ) ... É aí , que paro para pensar.                           Honestamente te querer na margem                           do seu olhar e na estrada que leva ao longe ,                           dando-me     a chance   sonhar.   ( Te tenho ) ...  É aí , que paro para pensar.                            Na noite acordado contigo ao meu                            lado   , estranho desesperado , implorando                            a si mesmo , que por toda a vida possa                            contigo ficar!    

Na última vez

  Na última vez que estive em sua presença , somente a observei. Cada piscar era como um ´´flash`` , que armazenava as imagens em minha memória. Ela estava realmente linda. Usava um vestido branco , com as bordas pretas e sapatos também pretos , com um discreto salto. Sua pele branca combinava com o laço que prendia seus cabelos castanhos. Seus olhos estavam discretamente charmosos , com piscadas duvidosas. Tomei cuidado para não me perder neles. Seus lábios pareciam suaves ondas e a coloração era como o céu de um fim de tarde de outono. Tive muita coragem para pensar nela , querer desejá-la e até encontrá-la , porém não tive coragem alguma de falar com ela. Estava travado , sem ar , com as pernas   trêmulas   e temeroso quanto ao que estava vendo. Estático fiquei perante ela. Da mesma forma sues lábios também ficaram mudos. O leve vento dos carros que passavam era o som mais vibrante entre nós. O tempo passou e nenhuma palavra foi dita.  Na última vez que estive em sua presença ,