Era para ser um texto gigantesco. Tive a inspiração na Saraiva do Plaza Shopping, porém virou uma crônica tecnicamente curtinha. A ideia de escrever sobre alguém que observava livros e alguém que cheirava páginas foi imperdível. Até aqui a inspiração me guiou. Boa leitura! Para que começar com o tradicional “ Era uma vez”, visto como pobre pelos críticos conservadores e que se julgam tão perfeitos? Realmente começar com “Era uma vez” pode parecer clichê e inutilizável. O “Era uma vez” remete ao passado de um fato, e de fato, o passado as vezes tem de ser deixado de lado, para que haja presente e talvez futuro. Quando o passado não é esquecido, o presente torna-se cinza, sem cores vivas, flores e amores. É preciso, mesmo que doa, virar a página e retirar o marcador, pois se não for assim, o passado vira presente e o futuro fica ausente. A livraria é, sem dúvida, o maior encontro entre o passado, o presente e o futuro. Sim, o passado, porque ali, páginas re