Foi com fome, sede, volúpia, desejo, angústia, febre e ardor. Foi com sede e loucura. Loucura... E foi assim depois que ela partiu!
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Mostrando postagens de março, 2015
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As lágrimas deixaram de ser favos salgados de minha inspiração e tornaram-se rios que levam e trazem a solidão ao rirem sem pudor. Houve um tempo em que a poesia era o afago levado por palavras, porém agora é a soma das correntezas de ilusões sempre a afogar. A soma das palavras és tu, poesia, mas a soma da poesia... resulta na alma.
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Das tuas vestes vibra o perfume que acalenta a alma sedenta. De seu olhar sai o brilho que atinge o horizonte longínquo, dando calmaria para as almas em tormenta. De teus lábios escorre o doce mel, a inspiração dos céus e da terra, como a chuva a encher ligeira ou vagarosamente os rios que levam minha alma ao contemplamento de sua presença, oh Poesia.
Ao dia da Mulher
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D=ourado é seu andar e reluzente seu sorrir. I=ncomoda a solidão que o poeta diz precisar para se inspirar. Na verdade, a alma repleta de cores pintando a todo o momento o amor é mais profunda que qualquer grito no silêncio. A=o cair da tarde, inundas com o brilho de seu olhar, iluminando a escura chegada da noite. I=mporta-se com as estrelas, e por isso as ajeitas com suas mãos tão suaves quanto a brisa de outono. N=os seus olhos encontram-se paz e ardor, que beijam a paixão, fazendo nascer o amor. T=raga suas palavras para os ouvidos E=ntediados e carentes daqueles que pensam já terem ouvido de tudo. R=aia o sol e aquece a terra quando em um piscar teu acabas com a N=ebulosidade amarga e fria das nuvens que A=ndam sem rumo como uma alma embriagada. C=rescestes como árvore e tocaste o céu como uma águia, I=nventando um canto a cada alvorada O=u revoada que passa gorjeando um soneto, antes N=arrado pelos amores de uma tarde qualquer, esculpida e A=paixonada pela paixão