Ainda espero o amanhã
Foi demais e ainda é. A espera pelo mesmo pôr-do-sol chegará? Lembrar do andar proseando com a melodia de seus lábios. Contar quantas estrelas estão a brilhar na furtiva lembrança que me consome. Será errôneo desejar o mesmo sopro que se foi, deixando apenas a doce malícia em meus lábios? Será momentâneo? Minhas palavras remetem a velha ilusão dos que como eu, sonham e apenas sonham. A areia ainda é branca e nela ainda permaneço sentado, tocando a velha melodia com os olhos... meus olhares. No momento certo a escuridão de minha solidão amanhecerá, porém enquanto esse dia não chega, continuo esperando o amanhã.