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Mostrando postagens de janeiro, 2016
Quem dera fosse eu o sopro de um vento. Passar sem ser visto... apenas ouvido e sentido. Não existiriam tantos envolvimentos ou lágrimas derramadas, porém se isso acontecesse, não seria uma crueldade, pois seria o vento e nada o pode molhar. Poderia ser a poesia! Invisível, porém tocante, como o vento e silenciosamente barulhenta, como o vento é!
Alguma coisa... estranha e louca coisa. É forte e marca; engole e mastiga; vomita  e digere. Quantas palavras Quantos sons Quantos quantos Como tantos? Por que? Algumas coisas... coisa... louca... por que? Pra que (me) enlouquecer... alguma coisa existe e some... aparece e some. Mas existe alguma coisa.  Existe?
É melhor parar... respirar e pensar. A estática também inspira, e é preciso parar um pouco... só um pouco. Respirar ofegantemente ou calmamente, porém é preciso respirar. Pois, respirar em meio ao duro caminho pode salvar a própria caminhada. Pensar e pensar muito, contudo não com medo, mas sim com cautela. Pensar no dia, na noite e na donzela que encanta o sol e namora com a lua. A donzela passa e faz o tempo parar. Se até o tempo pode parar, então por que não parar? Faz o coração acelerar e quase explodir. Então, respiremos com a intensidade desejada.
Carrego no olhar a sombra de suas palavras no deleite da noite e no dia a raiar. Corro ao momento que sucumbiu o inesperado atônito do ser. Como pedra caindo na margem de um rio seco, mas que renasceu e dele soprou o entardecer. Carrego no olhar, mas não por egoísmo, pois meu coração está em suas mãos e esse, de vez em quando pesa carregar.
A culpa foi do temor... se esvaiu como o sopro de um vento e fez a declaração tão temida sair dos lábios. Onde esconder tanto querer?
Fiz o pôr-do-sol para traduzir o que origina a noite. Nele estas a viver, porém não o és, pois o fiz para seu prazer e não para que existas como tal.
Houve um tempo... mas o que foi o tempo? O que é o tempo? É o que move as interrogações e colore as exclamações quando digo: - Não sei de todas as respostas!
Me odeio por não te odiar. O coração clama para esquecer, mas é inútil como acreditar que o mar perderá seu sal de uma hora para a outra!
Faz-me um ser duvidoso com o seu olhar: não sei se somente o olho ou o guardo em mim!
Era como se todos os cantos olhassem e todos os cantos cantassem, porém estava sozinho, sendo a maior contradição desde a sua ausência e de seus olhares!
Eu só queria estar perto, mas o perto está tão longe... Meu coração já teve dois colapsos de saudade!
O pouco no tempo torna-se pouco tempo. Porém, o mais óbvio não é tal constatação, mas sim a constante dúvida que está a pairar: por que o pouco tempo pode também trazer tanta felicidade?
Invadiu-me como vento certeiro vindo do horizonte Como canto do pardal solto após anos preso em uma gaiola O instante se tornou a própria vida e o peito se rompeu como a estrada partida O semblante mudou! Mas o que não muda? Deixo a vontade crescer mais e muito além criar novas vontades... desejos O mundo parou de girar e parou, simplesmente parou para cantar Quem dera poder entender todas as coisas e todos o tempo entender. Mas, o que é o entendimento perto de ti? Prefiro desistir de entender e somente atônito prosseguir sendo invadido por você.
Eu quero TO BE, mas está tão difícil TO be Eu não quero TO WANT, mas está tão difícil não TO WANT Eu quero TO BE, mas preciso TO WANT!
Diante de tanto desejo, querer e tanta inspiração saindo dos poros Diante da poesia que clama para ser lida e vivida Diante de mim, vejo a ti e meu coração gorjeia para ser sentido e o verso nunca esquecido!
Quanto mais (Per) corro, mais corro, pois (Per) corro e corro (Per) você! Não sei do tempo, pois o tempo está em ti, e não sei por onde pairas tu!