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Mostrando postagens de março, 2014
De vez em quando é assim... Ela senta, com seus olhares blindados. Um tom meigo e de fuga ao mesmo tempo. Dou minha atenção, mas ela dá desprezo. Será sem querer? Aí, o instante fica eterno, só para saber mais. Saber quem é... e... bem, a próxima pergunta ficará sem resposta. Mas, de vez em quando é assim... Ela aparece e senta, porém depois se levanta, e eu fico ali, desejando que ela volte.
Em um mar profundo, onde suas lágrimas não seja vistas. Lá, onde os segredos se escondem e a chuva faz morada. Onde o sol desce para se refrescar e a lua aprecia o visual. Que o som das águas limpem sua alma e seu sorriso possa se banhar. O fulgor exploda em seus semblantes do começo ao fim da semana, e as horas marquem com exatidão o quanto você está viva.

Ao dia de nossas mulheres

No Dia Internacional das Mulheres, o Blog do Júnior não poderia jamais perder a chance de homenagear essa figura que inundou os nobres pensamentos de grandes poetas com a mais pura poesia. Falar destes Seres vai além de simplesmente falar. És a rosa de cabelos longos e a metáfora que traduz amor. És o traço que traduz perfeição e o fulgor eternizado pelas mãos criadoras de Deus. És o perfume da madrugada e o canto da revoada de olhos noturnos. És a tempestade de olhos blindados, que traz a chuva, e em seguida a calmaria. És mata virgem sem pudor, colheita branda de esplendor e alegria do lavrador. És a crença que dá a fé aos homens e o céu que todos querem morar. És o brilho que aliena a escuridão e a antítese que traduz a paz. És a manhã que traz o dia e a noite que abriga a lua. És a presença forte, que mesmo em silêncio alucina uma alma sem vida. És o canto do pardal, o voo da andorinha, o burburinho da cigarra e a consolação dos querubins. És o certo livre de correções
Depois desse dia, juro que lhe faço uma canção. Uma bela canção com ou sem acordes, ainda não decidi. Aquela, que te faça sentir vergonha depois de tanto dançar e que todos estiverem te olhando. Que faça teu quadril mexer, os cabelos enrolarem nas paredes e suas vestes sumirem ao vento. Aí, serei eu a canção. Tu serás a valsa, a letra, o aplauso e o pulsar do meu coração.

Voltar a amar

Sentirei a vida, quando vida tiver de sentir. Sentarei em paz, quando em paz tiver de sentar. Pedirei paixão, quando um dia tiver de pedir. Serei o céu, quando um dia tiver de inventar. Sorrirei para ela, quando um dia tiver de sorrir. Plantarei amor, quando um dia quiser voltar a amar.
A poesia fala e o poeta entende, mas meros ouvidos MEDNETNE.