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Choro e chuva

A chuva cai na calada da noite. O silêncio...nasceu no pôr do sol e virou herança. O choro dói , amargura,transborda o peito...palpita o coração. Choro de gente , de homem e de criança. Cada lágrima que cai ,   cada pingo de chuva...molha , arde , respinga e se transforma em colapso. Sente a dor , sente o frio ,   o aperto imediato nas entranhas , face a face com o próprio medo e pavor de existir. Vem do olhar tal reação, escorre das nuvens da criação. Cria o sentimento de derrota ,molha o tapete de quem abre a porta. Não pare de chover...pare de chorar.... O pranto mata ....a chuva lava..... O choro marca...a chuva passa!
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Sérgio Ribeiro Borsoi Jr   Niterói / RJ Parados frente ao mar Nunca poderei Explicar .... Já passava das seis, Bem depois do toque do entardecer. Agora, o manso mormaço era trocado por um Incômodo vento gelado. É difícil explicar... A incrível sensação das nossas almas se entrelaçando para nos aquecer. A rouca voz da paixão sussurrando em meus ouvidos me deixando perto de enlouquecer. Parados frente ao mar, apenas sentados em nossos exageros buscando novas formas daquele momento se eternizar. Nunca poderei explicar... Meu olhar fito, te dizendo A cada movimento das ondas Por que resolvi minha alma a ti Confiar.

poesia publicada na antologia dos poetas brasileiros da cbje

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Sérgio Ribeiro Borsoi Jr Niterói / RJ Que olhar é esse... Que olhar é esse... Que me leva ao passado e me faz querer ter de volta tudo aquilo que pra trás deixei. Que me castiga e me leva a uma órbita; que me escraviza e me lembra de nunca parar de olhar. Que olhar e esse... Que me acelera e me Retarda ao mesmo tempo.. Que me emudece e me deslumbra querendo repetir o momento... É tempestade e calmaria.. é beira- mar e ventania. Que me prendeu em sua graça E queira deus que me pertença. Me faz querer,não mais errar... Olhar somente e viajar.. Pensar em tudo que há em mim! Me faz tentar não fracassar.. Me faz viver nesse olhar!

A maior volta

O mundo deu a maior volta possível... me deixou tonto, sem poder me achar. Perdido em um piscar de olhos... preso em um forte laço de contradições , que me fez ser livre e me   entender como nunca. O que faltava? O que buscava? A retórica agora me ilustra e me solta de meus medos e incertezas. O certo é o hoje...O presente é você... Tão livre como sou...não sei bem o que sou... quero descobrir , ouvir o que restou.. É meu verso e prosa , é minha valsa....trançado musical , andar angelical. O mundo girou e me levou ao meu tão quisto destino. Pintura dos céus , desejos , anseios , asas infinitas , metáfora perfeita. A ação pela razão , arte pela arte..ser ou não parnasianista... olhar não vinculado a nada..somente me guiando... E me encontrando.. na margem de qualquer oceano ou praia deserta. A loucura que provoca..foi feita pra mim...combina em número , grau e gênero... Constantes solavancos premeditados ou não..pouco entendimento..fácil demonstração. Veja como quiser...seja como vi...

A maior volta

O mundo deu a maior volta possível... me deixou tonto, sem poder me achar. Perdido em um piscar de olhos... preso em um forte laço de contradições , que me fez ser livre e me   entender como nunca. O que faltava? O que buscava? A retórica agora me ilustra e me solta de meus medos e incertezas. O certo é o hoje...O presente é você... Tão livre como sou...não sei bem o que sou... quero descobrir , ouvir o que restou.. É meu verso e prosa , é minha valsa....trançado musical , andar angelical. O mundo girou e me levou ao meu tão quisto destino. Pintura dos céus , desejos , anseios , asas infinitas , metáfora perfeita. A ação pela razão , arte pela arte..ser ou não parnasianista... olhar não vinculado a nada..somente me guiando... E me encontrando.. na margem de qualquer oceano ou praia deserta. A loucura que provoca..foi feita pra mim...combina em número , grau e gênero... Constantes solavancos premeditados ou não..pouco entendimento..fácil demonstração. Veja como quiser...seja como vi...

A poesia

Atento às horas , olhos fixos e corpo refém do sol escaldante , procurava Sr.Manoel da esquina.Este escrevera com grande opulência a poesia que havia lido e me deixado intrigado. Soneto único , com métrica perfeita , subjetividade imensa o bastante para atrair todos os mundos e sincero tom de padrão. Lembro-me perfeitamente de estar andando na orla da praia ao fim da tarde   , na companhia de um leve vento.No meio de minha passada , um papel sem rumo me agarrou como um ser solitário e desprezado.Um papel esverdeado , em forma de ilusão com muitas palavras , que atraíram meu olhar grandemente.Por isso ,   parei na frente de um banco de cimento e sentei-me junto com o nada para pôr em ordem o que estava lendo frente ao pôr do sol. As letras estavam enfileiradas e formavam palavras que   , juntas formaram frases , divididas em estrofes.Lia com a respiração ofegante , o peito em fervor e os pensamentos naquele escrito.As ondas davam ritmo e musicalidade a leitura   , me ...

A poesia

Atento às horas , olhos fixos e corpo refém do sol escaldante , procurava Sr.Manoel da esquina.Este escrevera com grande opulência a poesia que havia lido e me deixado intrigado. Soneto único , com métrica perfeita , subjetividade imensa o bastante para atrair todos os mundos e sincero tom de padrão. Lembro-me perfeitamente de estar andando na orla da praia ao fim da tarde   , na companhia de um leve vento.No meio de minha passada , um papel sem rumo me agarrou como um ser solitário e desprezado.Um papel esverdeado , em forma de ilusão com muitas palavras , que atraíram meu olhar grandemente.Por isso ,   parei na frente de um banco de cimento e sentei-me junto com o nada para pôr em ordem o que estava lendo frente ao pôr do sol. As letras estavam enfileiradas e formavam palavras que   , juntas formaram frases , divididas em estrofes.Lia com a respiração ofegante , o peito em fervor e os pensamentos naquele escrito.As ondas davam ritmo e musicalidade a leitura   , me ...