Naquela manhã estava no porto, observando o mar , o belo sol que começava a nascer e o vento soprando dos trópicos , refrescando minhas narinas. Meu espírito estava sendo tentado a entrar em meu barquinho de papel , desamarrar meus medos e declarar: Seja o que Deus quiser! Era somente eu ali. Marinheiro de primeira viagem? Não diria isso , mas um desbravador de corações , buscando encontrar as batidas certas , depois de quase sucumbir em um mar de lágrimas , sim. Então depois de esperar o momento certo , me despi de toda a minha insegurança, eu me lancei amo mar , deixando a brisa matutina me guiar até o fundo daquela imensidão poética de águas azuis. Águas tranqüilas , suaves e apaixonantes. Uma criação pura e sensível aos olhos de quem sabe e quer enxergar. Estava me embriagando com aquele perfume que vinha de suas curvas , e balançavam meu pequeno barquinho. Pequeno , mas amplo em desejos e sentimentos. Em minha mente pairavam ideias harmoniosas , porém fo...