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25/12/2013

Parar em meio a todo o caos urbano e sentir o coração pular... saltitar... bater desenfreado. Uma nota, um refrão, que com mistério vira canção. O que diriam vendo agora a sombra do curioso que nunca para? Se move, cria, intriga e descobre, pois de falar por todo o tempo, nada está mais no mesmo lugar.
O silêncio chegou de repente,  e contar passos no escuro foi a única coisa que restou. Contar as horas, os minutos e os segundos.  porém, os milésimos riram de mim,  pois eles foram mil vezes mais rápidos. O tempo. Todo tempo que resta para estar  perto da poesia, sendo uma vírgula,  porque o ponto final somente será  dado com o TEMPO.

O que fazer?

O que brindar a um verso,  sendo este tudo que é? Um refrão ou uma página  não é um suspiro qualquer. É a vida que levo,  a vontade que dá,  o tempo, o passado,  um dizer e o futuro. Livres de mim,  ouro e prata sem fim.  om eles... sem eles...  vivo ou morro...talvez.  Sou refém, sou herói,  proletário e burguês. Os versos nunca reclamas por  nunca receberem o tal brinde.  Porém, é claro, é óbvio, que se  um brinde quiser ser feito,  mas não se sabe q quem brindar,  divino é pensar nos versos  e brindar por aquilo que jamais acabará: o AMOR.

Ei você, o poeta é a poesia!

O poeta clama por ser ouvido  da mesma forma que o versos  clamaram para serem escritos. A relação é simples:  mar e ser amado; servir e ser servido. Porém, o poeta é o louco visto como doido,  que quando pequeno brincava  com a sopa de letrinhas,  mas agora grande se alimenta das palavras. O poeta é o que para o tempo,  desvenda o invento, dando sentido ao movimento. O poeta está ali e aqui.  Sou eu, tu, eles e você. O que inspira dá a vida a tudo o que no pó está deitado. E de longe não há quem não diga.  E de longe não há quem não diria,  que a vida surge da ponta de  uma caneta e que a vida é a poesia.

Flor

Uma flor que brota na imensidão  com dores escondidas.  Faz-se flor com o canto dos sabiás  e o juízo do regador. De mãos poéticas a água cai... cai sem parar. O que intriga não é a flor,  mas sim de onde vem tanto amor.
As folhas caem. É o seu olhar! O que fiz para merecer tantas palavras e incontáveis suspiros? A espera, a demora, o sentar e o levantar, Um encontro inesperado, pouco tempo combinado. Estranha presença que do nada veio para ficar. A poesia sobe nas alturas, onde o frio faz morada O encanto é o semblante da aurora, que com maestria pinta a alma daqueles que para todos fogem do normal.

As tais

Palavras pintadas em uma folha dobrada, para a tal poesia que nãos ei onde está. Estará nos lábios de alguém, ecoando pelos cantos, fortificando sonhos ou simplesmente espera o porvir? Foi-se breve pelos montes, subindo para onde o sol se põe. As palavras foram dadas para ti então sorrir. O poeta que aqui dorme, ainda espera sua volta. As palavras estão presas e loucas para sair. E o abraço que me deves quero um dia receber, para a vida alegremente, e nunca mais sair daqui.