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27/02/2015

      Foi tudo da mesma forma como em todos os casos de amor ardente, que começam com um olhar e ultrapassa os limites de batidas felizes do coração. Pela manhã dava-te os raios sublimes do sol. Ao entardecer estendia minha alma para deitar-te a espera  do ''Até logo'' ao sol e receber a noite. A noite, com as poucas ou muitas estrelas brilhando no céu pouco aberto, assim como os seus lábios para receberem o som de minha voz e seus ouvidos, sedentos pelo beijo tênue e conclusivo da noite de meus lábios. Então, acredito que já podemos virar canção ou trilha sonora de um daqueles filmes que começam com a imagem de uma praia ou montanhas e terminam com tom de saudade, da vontade de querer estar ainda mais vivo entre o real e a ficção. Seja amor ou impressão. Seja momento ou eternidade. Seja caminhar ou ficar parado. Seja como for... seja...
Prezado coração, nesse inverno te darei o calor e o ardor das paixões da  primavera. O perfume dos dias que jamais anoiteceram. Deixarei a janela aberta para que sintas o frescor de minhas palavras coloridas só para te alegrarem. Entrego em suas mãos, prezado coração, minhas sinceras emoções, para que possas bater confortável e sem colapsos de um pesadelo. Peço que batas pelas pétalas dadas pelas estrelas e pelos raios do sol acalentador do tempo amável como as raízes de um grande amor. E nessa entrega, as emoções serão eternas e passarão sempre de um dia para o outro, sutilmente como a brisa de uma tarde de outono. Prometo não fazê-lo derramar lágrimas, porém se por acaso isso vier a acontecer, irei apenas dizer: - Acalme-se, coração, pois está um lindo dia lá fora!
      Acorda você que está dormindo, pois a poesia está sentada na sua janela!! 2015 começou e o Blog do Júnior completa cinco anos de existência. A você que acompanha, receba meus parabéns, pois é para ti o meu empenho e pulsar das inspirações da minha alma. Não se canse de poetizar sua vida, pois poesia é a vida resumida em versos, porém se isso ocorrer, torne-se ao menos uma metáfora. Muito em breve, novidades!

Abrindo 2015

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2015

Então, você finge que me ama e eu finjo que te odeio!

Ainda espero o amanhã

Foi demais e ainda é. A espera pelo mesmo pôr-do-sol chegará? Lembrar do andar proseando com a melodia  de seus lábios. Contar quantas estrelas estão a brilhar  na furtiva lembrança que me consome. Será errôneo desejar o mesmo sopro  que se foi, deixando apenas a doce malícia em meus lábios? Será momentâneo? Minhas palavras remetem a velha ilusão dos que como eu, sonham e apenas sonham. A areia ainda é branca e nela ainda permaneço sentado, tocando a velha melodia com os olhos... meus olhares. No momento certo a escuridão de minha solidão amanhecerá, porém enquanto esse dia não chega, continuo esperando o amanhã.
Se eu pudesse esquecer... jamais esqueceria. Aquele olhar, o tom suave de sua voz e o canto manso de seu sorrir. O abismo da solidão que quase me sucumbiu,  porém com a majestosa presença suas mãos me resgataram. Não mais caia, mas sim voava diretamente para sua presença. Se eu pudesse esquecer... jamais esqueceria. O tom de sua pele, o calor de seu toque e a cor de sua alma, que pintou a mim com seu nome e sua razão.