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Em terras onde meus pés nunca sonharam pisar, espalho meus anseios e sinceros desejos de prosperidade. Que essas terras derrubem as desilusões e tornem o afastado despertar do amor em um próximo amor a ser sentido. O pó da terra se esconde para te ver passar, e onde havia sequidão, somente restou os sorrisos da mocidade. Deixo minha alma livre para cantar e meus pés na serena terra que meu coração deixou tão límpida quanto a vontade de existir.
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O balançar dos lábios ao dizerem eu te amo gerou o fruto do confiar. Confiar muito além do pensamento e abrir mão dos traumas das velhas mentiras. Talvez, o ego seja uma pedra, aquela que nos derruba, porém o confiar nos deixa de pé. Que falte o ego, mas não falte a verdade, pois o coração sempre agradecerá por não bater em vão.
           Foi assim durante quase todas as manhãs em que o frio ou calor me sucumbiram ao ponto máximo da exaustão: parar e pensar; sentar e levantar; rodopiar em pensamentos forasteiros e chegar à conclusão de que o tudo e o nada de barriga cheia. Porém, apesar de estar nessas manhãs, não me recordo de todas as noites.           As noites foram xícaras de café empilhadas no silêncio, contudo fazendo grande estrondo ao caírem desoladas no chão empoeirado e encardido, como as tais xícaras.           O café nem era tão importante. Aproveitava enquanto a fumaça cinza me encantava com o vapor, entretanto depois, mesmo sem ter entornado o café em meu estômago, já pedia outra xícara, repetindo o mesmo ritual.           Alguém sempre passava e questionava sobre a cena, porém não pagava a conta, então, já que meu bolso seria...
Às vezes até penso que tudo poderia acontecer de uma vez. Pois, para quê horas, dias, meses e anos? Para quê manhã, tarde e noite? Seria muito mais fácil viver sem a ansiedade de tantos momentos e atos que vêm gradualmente... gradualmente, nos fazendo esperar. Colocar tanta expectativa em tudo! A sensação de colocar tanta expectativa em tudo e sentir que menos as coisas dão certo é lúcida e às vezes chega a beliscar nossas vistas. Mesmo assim, insistimos... e como insistimos em colocar tanta expectativa e esperar. Mas também é possível ver grande positividade em tantas divisões de tempo e momentos, pois todas essas transições servem para crescermos e sermos modificados. Basta observar o começo ruim de uma manhã, cuja a noite foi temerosa. A tarde leva aquele ranço, os instantes maléficos e os suspiros ardentes do descontentamento, e é quase certo que a noite traga a serenidade, ou a outra manhã, pois nenhum sofrimento é eterno. Para isso, existem as tempestades e as calmarias,...