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Ao olhar pela janela

Ao olhar pela janela ainda vejo um céu passos apressados rodas apostando corrida medo, alegria, rosas e margaridas Vejo o pranto e o canto; o beija-flor que voa e a cigarra contando de mil a um Vejo regressão, tombos, amores e partidos que não vão a lugar algum. Vejo a chuva, o sol e imagino o mar Vejo a serra e a árvore A serra e a árvore... A serra e a árvore... A serra... A árvore está no chão Vejo a injustiça e o clamor do rejeitado João o leiteiro,pensando na vida e chorando pelo leite derramado Um tema... sem cor... Ao olhar pela janela... ainda vejo poesia.
Aonde estavas quando meu coração cantava sozinho em busca de seus ouvidos?
Meu refúgio são tuas palavras, e mesmo em profundo silêncio, elas continuam me levando ao ápice da profunda paz.
Dizem que o tempo parou quando a modernidade acabou. Dizem que os três pilares da poesia moderna estão segurando com os dentes os ponteiros do tempo, presos a uma corda. A modernidade deu lugar ao contemporâneo, mas a poesia moderna continua viva, mesmo que seja disfarçada de tecnologia de um E-Book.

Minas deu leite, são paulo café e no meio disso eu amei você

Não ousaria nem por um milésimo de segundo tentar voltar no tempo e evitar todo aquele circo de horrores que se formou bem na minha frente. De repente, daqui a alguns anos tudo isso vai perder o sentido e as cores de todas essas lembranças vão se tornar eufemismos, fazendo-me realmente querer chamar de passado o passado. Outro dia, estava andando no calçadão da praia quando fui atingida por um lapso de interrogações. Por que havia tanto tempo que não sentava para observar toda aquela imensidão cercada de areia? Por que não mais parei para sentir o tempo passar sem me preocupar com o próprio tempo? De todas as verdades que não sei, somente posso afirmar uma: passamos a vida atrás da nossa felicidade e depois vivemos um novo conflito, que gira em torno de nos questionarmos se realmente merecemos toda essa felicidade. Quando era menor, escutava de meus pais sobre responsabilidade. Um dia procurei no dicionário que ficava em cima da estante da sala e vi o significado. Nossa, devo dizer que...
           Gostaria de saber em que momento permiti que aquelas cenas entrassem em meus sonhos, e em que momento a chance de ter qualquer tipo de sonho passou a existir, pois antes de lançar meu corpo exausto na cama, tinha dado umas 500 bocejadas.          Estava frio. Meus pés se embolaram no cobertor e desejaram que tivesse um buraco no colchão para que eles se escondessem.          Às vezes, penso que dormir envolve alguns muitos milhares e detalhados processos: deitar, respirar, deixando o corpo relaxar e fechar os olhos? Deitar, fechar os olhos e o resto é mágica? Bom, diria que não é tão simples assim, porque na verdade, tudo depende do dia.          Deitei, fechei os olhos e fui tomado por muitos pensamentos, como se estivesse numa contenda sem limites para resolvê-los. Os pensamentos podem ser grãos de areia ou simplesmente...
Deixo que as palavras sejam despejadas pelo meu querer em querer falá-las!