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É CRISE DE ANSIEDADE OU IDENTIDADE?

Bateu Levou! A Janela Explodiu na Parede, Quicou e Voltou Com Tudo no Ar. Uma Agressão no Ar! É Possível? Mas Ela Tentou. Bateu Levou! Imagina Só que Engraçado: Acordar no Meio da Noite, Com a Sensação de Ter Algo Cobrindo o Rosto. Total Falta de Ar. Sensação de Estar Sendo Enterrado ( nunca fui enterrado, mas convenhamos que não é preciso viver isso para ter uma ideia de como seja). Sete Dias com Picos de Falta de Ar, Pensamentos Estranhos e Volumosos. Até Que BOOM! A Janela Explodiu na Parede, Quicou e Voltou Com Tudo no Ar. A TAL DA CRISE DE ANSIEDADE, MESMO NÃO ESTANDO ANSIOSO PARA SENTI-LA Quem Seria Eu Para Discutir Com Aquela Sensação? A Água do Chuveiro Correndo Pela Cara, Pela Pele e Pelo Chão. Lá Estava Ela: a Tal da Sensação. O Copo de água Gelada que Nada Adiantou. Pensar em Qualquer Outra Coisa. Lá Estava Ela: a Tal da Sensação. CRISE DE IDENTIDADE Foi Por Pouco, Mas Muito Pouco Mesmo.  Quase Não Me Reconheci Olhando no Espelho.  Quem Era Eu Ali?  Já Pensou ...
De mais nada me lembro. Quase não há razão. In-com-ple-to! De mais nada e por mais nada o sol voltou a não sair. Preferiu dormir, mas dormir não significa estar morto. De mais nada ao nada o silêncio fez sentido. Do nada ao mais longe nada a esposa continua esperando o marido. De mais nada em lembro. O tombo da criança, tentando correr e alcançar o que só ela viu. Olhar para o nada e ser vista como uma louca criança. De mais nada vale o julgamento, pois criança não liga pra isso. De mais nada muito importa, porque criança não vive o dia, pensando que um dia vai morrer. Ela só vive o tal dia, sem esperar muita coisa. De mais nada importa, porque criança não é levada a sério. Seriedade mesmo, só os adultos têm. Sim... os mais MEDROSOS, EGOÍSTAS, PREGUIÇOSOS, MENTIROSOS, PREPOTENTES E ENGANADOS SERES. De nada mais importa, porque enquanto você, ADULTO tá preocupado com aparências e em ser mais coerente do que a linha do horizonte, a criança, aquela que...
A cantoria acordou os pardais e culminou no entardecer. De tanta cantoria, a noite não caiu e os pardais tiveram a primeira virada sem dormir. O dia, de noite se fez, mas sem a noite. E essa, para sempre dormiu.
Houve um tempo em que tudo era chá. Chegava a ser cha-to! Vovó descia para o jardim e catava uns " matos medicinais". Tosse, febre, diarreia. Vômito, dor e tonteira. Ou tudo junto! Uma folhinha socada e pronto. Bebia-se quente, pois até o vapor era um ser curandeiro. Após o chazinho, alguns até davam umas pernadas pela rua, pois suar iria eliminar os males. Somos, hoje, tão tecnólogos. Tudo é no digital e nos conceitos TECNOBACILOS de ponta. Todos correm para os médicos. O chazinho da vovó morreu de fome e na solidão. Às vezes, parece que o GPS facilitou tanto, que as pessoas descobriram o caminho do hospital e esqueceram as plantinhas. Mas por que quase ninguém confia mais nos chazinhos da vovó? Bom, alguém se disponha a refletir sobre isso, pois sobre os chazinhos, eu já refleti. Por que tenho que fazer tudo?
Fui tentar dar-lhe todo o ouro do mundo, mas fui assaltado!
Poderia até chover, pois molhado já estava. E assim foi, até que descobriu que os boatos eram poéticos. Fez-se a poesia. Sinestesia. E o sal consumiu o ímpeto por falar a verdade. Tornou-se um mito!
            Heitor chegou tão surpreendente quanto a notícia de sua gestação. A BOLSA ESTOUROU! As escadas do hospital viraram uma academia, onde um pai ansioso saltava os degraus para tentar não ser dominado pelos pensamentos 50% bons, 50% ruins sobre o nascimento. As paredes brancas do corredor não lhe trouxeram tranquilidade, e por isso, estava ali, se exaurindo; correndo; suando e tentando não pensar. Entra e sai de pessoas. Correria. Alguém foi para as escadas. Iria também correr? Um pai sentado, suado e exausto. O outro de pé, recitando um canto de Édipo Rei e fumando uma fila de cigarros. Entre um pesado respirar, um trago e uma tosse. TROCARAM DE LUGAR! Alguém abriu a porta. - Ei, é proibido fumar! Um pensou: - Que merda! O outro: - Ufa, ainda bem! Os dois na mesma situação. Espera, seguida de espera, abanados pela frustração da demora. A mente humana é um abismo, onde são jogados dados. Quem tirar ímpar espera pelo par, pois não se pode ficar...