De mais nada me lembro. Quase não há razão.

In-com-ple-to!

De mais nada e por mais nada o sol voltou a não sair. Preferiu dormir, mas dormir não significa estar morto.

De mais nada ao nada o silêncio fez sentido. Do nada ao mais longe nada a esposa continua esperando o marido.

De mais nada em lembro. O tombo da criança, tentando correr e alcançar o que só ela viu. Olhar para o nada e ser vista como uma louca criança.

De mais nada vale o julgamento, pois criança não liga pra isso.

De mais nada muito importa, porque criança não vive o dia, pensando que um dia vai morrer. Ela só vive o tal dia, sem esperar muita coisa.

De mais nada importa, porque criança não é levada a sério. Seriedade mesmo, só os adultos têm. Sim... os mais MEDROSOS, EGOÍSTAS, PREGUIÇOSOS, MENTIROSOS, PREPOTENTES E ENGANADOS SERES.

De nada mais importa, porque enquanto você, ADULTO tá preocupado com aparências e em ser mais coerente do que a linha do horizonte, a criança, aquela que ninguém nota, continua apenas sendo criança e não se esforçando para entender o que é ser criança.

De mais nada e por mais nada a poesia existe e sempre existiu.



De mais nada lembro, do mais nada vou lembrar, pois experiência não é lembrar, mas sim viver!

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