O telefone
Quando o telefone toca, têm-se duas opções: Atender ou não.
Parece simples, porém não é. Se optar pela primeira opção, diversas notícias,
boas ou ruins podem ser escutadas. Se optar pela segunda, somente se fará um
longo ou breve atraso na recepção de notícias.
Nesta hora, o
subconsciente começa a armazenar elementos. As preocupações se afloram: -
Droga, devia ter atendido! Mas, não foi o caso, então a calma tem de ser
mantida. Pensasse em ligar para a mamãe, para a vovó ou para a titia, porque se
não fossem elas, não deveria ser importante. A tensão existe. É inevitável.
A curiosidade
sempre é mais forte. É quase impossível se segurar. Aí se apertam alguns
números e com o telefone preso na orelha, prepara-se um café forte e sem
açúcar. Preto... bem preto. O cheiro é consumidor, e a ligação cai. Cortaram a
linha. Não pagar pelo serviço não poder ser visto como simples opção.
Bem, agora vai
ser inútil tentar ligar para a mamãe, para a vovó ou para a titia. E, ainda
mais, será impossível avisar alguém que, queimou a boca com o café fervendo.
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